Sua dieta está fazendo você engordar?
Ninguém merece viver controlando a boca e, na hora de comprovar os resultados, não ver nem um graminha a menos na balança. Antes de desistir de se cuidar e sair comendo o que tiver pela frente, lembre-se que a culpa pode não ser sua, e sim do seu regime
Para começar, é bom esclarecer: dieta não é garantia de emagrecimento. Existem cardápios que já são clássicos e, por isso mesmo, parecem confiáveis, mas geralmente apresentam uma falha, mínima que seja, que atrapalha a sua perda de peso.
E o problema não é só prejudicar a redução das gordurinhas: alguns deixam uma sensação de fome constante, provocam falta de energia e outras reações psicológicas, como nervosismo, irritação, raiva. O difícil é descobrir o que está errado. Para ajudá-la nessa empreitada, ouvimos o nutrólogo Alexandre Merheb (RJ) e o médico ortomolecular Flávio Madruga (SP). Eles analisaram as regras dos cardápios mais comuns (que todo mundo conhece e aos quais recorre quando quer secar), revelam o que cada uma tem de errado e explicam a melhor ma neira de consertá-las. Agora é só descobrir em que caso você se encaixa e acertar suas atitudes para obter bons efeitos.
Almoçar salada com grelhado
O grande furo A primeira pergunta que você deve fazer é se isso a satisfaz. Se não conseguir responder rapidamente, faça o seguinte: na próxima vez que for fazer essa refeição, preste atenção se depois de comê-la você se sente bem e cheia de disposição. Se responder sim, tudo ótimo. Mas se não for esse o seu caso, talvez esteja fazendo falta para você a energia de um carboidrato.
É fácil resolver Basta acrescentar ao prato arroz com feijão, legumes cozidos, macarrão... Essa sugestão é especialmente importante para quem malha muito, pois precisa consumir boas fontes energéticas. Se ficar apenas nas folhas com grelhado, há o risco de se sentir mal durante os exercícios, pois a baixa dosagem de glicose no sangue pode causar tonturas, desmaios, suor frio e palidez. Para quem faz questão de abolir o carboidrato de uma das refeições, ok, mas que esta seja o jantar. "É melhor ingeri-lo no almoço e no café da manhã, quando ainda se tem bastante tempo para queimá-lo", sugere Madruga.
Esquecer do regime no fim de semana
O que não dá certo Exagerar! "Muita gente tem dificuldade de aceitar um cardápio e, para elas, damos um dia de liberação, mas deixando claro que é preciso ter liberdade com responsabilidade", afirma Madruga. "Ir a um churrasco no domingo, pode sim, sem problemas. Devorar o boi inteiro é que não dá", brinca o especialista.
Para manter o controle O truque é começar pela salada. Desse modo, o ímpeto de atacar o que estiver pela frente é amenizado. Porém, se você procura um emagrecimento mais rápido e consistente, o melhor é não se dar essa folga e ficar firme no menu o tempo todo. Quem consegue se controlar pode comer de tudo (desde que em pouca quantidade) durante a semana e seguir moderadamente nos dias de folga.
Trocar o jantar por um sanduíche
Por que não funciona Um lanche básico, como pão com queijo, não vai aplacar sua fome, além de conter poucos nutrientes, necessários ao bom funcionamento do corpo. Quem está em dieta de restrição calórica deve ficar atenta ao seguinte detalhe: se você já come pouco para emagrecer, é fundamental que coma bem. Assim, suas refeições devem ser balanceadas para que você tenha as vitaminas e minerais de que precisa. Por isso, a princípio, comida "de verdade" é bem mais vantajosa do que um sanduba.
A chance de dar certo "Preparar um lanche caprichado, que atenda às necessidades nutricionais daquele horário, sem dever em nada a um prato de comida", ensina o doutor Merheb. Isso quer dizer usar pão integral e recheá-lo com salada, frios e queijos magros, patês ou maionese light. O problema, portanto, não é apenas partir logo para o sanduíche, e sim, seja por falta de tempo ou preguiça, prepará-lo da forma mais simples e óbvia apenas para saciar o apetite daquele momento. Aí, sim, é fria!
Fazer três refeições por dia
O xis da questão Comer muito engorda, é claro, mas se alimentar poucas vezes por dia também! "Quando o organismo percebe que os intervalos entre as alimentações estão muito longos, ele se defende contra essa abstinência conservando as calorias adquiridas", explica Flávio Madruga. A partir daí a conclusão é lógica: a energia que não sai, fica e se transforma adivinha em quê? Gordura! A sabotagem desse menu não pára por aí: com ela o ritmo do metabolismo fica reduzido e a queima calórica é menor.
A solução Ingerir cerca de 1.500 calorias, divididas em 5 ou 6 refeições, equilibra o funcionamento do organismo, que passa a trabalhar mais do que se a mesma quantidade energética fosse consumida apenas 3 vezes ao dia. E tem mais: já que o gasto metabólico inclui ingestão, digestão e absorção dos alimentos, é bom lembrar que alguns nutrientes exigem mais esforço para serem digeridos - é o caso das proteínas e das fibras. Portanto trate de incluí-las no cardápio e nos lanchinhos, que devem acontecer de manhã, à tarde e à noite, após o jantar. "Boas opções são iogurtes light, queijo branco, ricota, presuntos de aves, barras de cereal, ovo de codorna", sugere Flávio.
Só consumir light e diet
Um erro comum Você só freqüenta o corredor magro do supermercado e mesmo assim continua engordando. E quem disse que basta ter a etiqueta de dietético para a comida não ameaçar a balança? Flávio conta por que esse tipo de produto nem sempre é o ideal para quem quer emagrecer: "Todo diet não tem açúcar na formulação e, por isso, é indicado para diabéticos. Porém, muitas vezes eles possuem uma quantidade maior de gordura e a mesma de calorias, se comparados à versão normal". Fica aqui a lição de ler sempre o rótulo.
O melhor ajuste Os light são mais indicados, pois realmente apresentam menor valor calórico do que suas opções tradicionais. "Mas nem por isso pode-se abusar deles. Assim como os normais, eles devem ser ingeridos sempre com moderação", afirma Madruga. Então, para afinar, você deve fazer redução da quantidade de alimentos do prato, sejam eles do tipo que forem, combinado?
Fonte: REVISTA CORPO A CORPO
Um comentário:
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